sábado, 9 de agosto de 2008

Quebrando os pratos

Ontem fui a um restaurante grego. Já tinha provado da comida tradicional da Grécia quando estive no Canadá, mas quis repetir a dose ao lado de um casal de amigos muito querido aqui em Porto Alegre.

Pois bem. Olhando o cardápio, muita curiosidade, e muitas risadas também. Me decidi por uma espécie de lasanha com carne e berinjela. Se me perguntarem o nome da tal iguaria, eu não sei pronunciar e, menos ainda, escrever. Mas a parte engraçada veio depois: a sobremesa. No cardápio dizia algo do tipo: "Tradicional sobremesa grega, etc, etc..." Lá pelas tantas, citando os ingredientes do doce, eis que damos de cara com... Castanha do Pará. Mas como assim? Castanha do Pará na Grécia? Ah, não vamos exagerar, né? Mas boa comida, boa companhia e um final de noite de sexta agradabilíssimo.

E, como de costume, o melhor vem no fim: os pratos. A cultura grega tem essa coisa de quebrar os pratos, principalmente em casamentos, dizem que dá sorte. Pois quem comesse toda a comida ontem (que nem criança, limpando o prato!) ganharia um prato para quebrar no final. Neste restaurante só as meninas ganham pratos.
O lance é que, com um giz colorido, tínhamos que escrever todas as coisas das quais queríamos nos livrar em nossas vidas. Durante o jantar eu já estava mentalizando a minha lista! (risos)
Claro que, listados, entre outras coisas, estavam tristeza, medo, ansiedade e todos os males que nos impedem de sermos melhores.
A parte divertida foi quebrar os pratos. Minha amiga foi de leve. Quebrou em duas partes, depois os cacos foram diminuindo. Eu não. Quebrei de uma vez, com força. Até deu medo. (risos)
Tomara que o efeito seja imediato.

Nenhum comentário: