O casamento voltou à moda, definitivamente.
Hoje mesmo me dei conta de que, neste final de semana, boa parte das conversas que tive, ou dos eventos que fui, estavam relacionados, de uma forma ou de outra, ao enlace de duas histórias.
Tudo começou com um casamento coletivo em Canoas. Naquele sábado ensolarado (um casamento primaveril, como diria a Bebel), cem casais de baixa renda disseram o tão esperado "sim".
Com direito a tapete vermelho, chuva de prata e música romântica (Roberto Carlos Cover!), pessoas que já haviam confirmado seu desejo de viverem juntas no dia-a-dia, sem ritual, sem roupa bonita e sem espectadores, fizeram isso perante a lei e alguma religião.
Sem entrar no mérito de se o casamento garante ou não a longevidade do amor e todas aquelas discussões, ainda assim acho bacana quem se compromete.
Depois, no final do dia, conversando com duas amigas queridas, numa sessão de fotos e álbuns antigos, vi registros de um casamento que aconteceu há mais de 25 anos. Se o matromônio durou ou não "até que a morte os separe" é apenas um detalhe. O encantador foi imaginar que sonhos aquele casal tinha quando prometeu amar e respeitar, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença e tudo mais... O vestido da noiva poderia ser usado hoje com a maior garantia de elegância. Os rostos jovens e sorridentes capturados naquelas imagens dizem mais do sentimento que qualquer declaração ou papel.
E isso sobrevive, independente dos rumos que a vida ganha.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário