Um dos meus cantores favoritos, o Lenine, tá com uma música dele embalando um comercial de tevê (não me perguntem do que se trata a propaganda porque eu não sei dizer). Cada vez que aparece o tal anúncio e trechos de Paciência começam a tocar, paro tudo.
Essa música já tocou em novela, já foi executada naquele projeto acústico da MTV e acho até que o próprio Lenine já perdeu a paciência com ela (ai, desculpem o trocadilho... saiu sem querer...).
Mas os versos são importantes, não são datados. Eles alertam sobre algo que, com essa rotina idiota, que se impõe todos os dias, quando "o mundo vai girando cada vez mais veloz", a gente não consegue ver: a urgência da vida. Falta alma, falta a parte imortal, o sentimento, o entusiasmo, a coragem, a disposição, a expressividade... Falta vida.
E lá vai, então, o Lenine: com seu sotaque melodioso, tem calma, "faz hora, vai na valsa". E finge ter paciência.
Aí é que deve estar o segredo.
Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara tão rara...
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Um comentário:
Ele é um dos meus favoritos, Roberta. E tbm deixo tudo de lado se ouço a música na tal propaganda. Acho que é da Vale, mas não tenho certeza.
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