quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O que realmente vale a pena

A intenção não é plagiar e nem repetir a idéia daquela propaganda de cartão de crédito que diz que isso ou aquilo não têm preço. Mas não dá pra deixar de referir as coisas incríveis que a gente só pode fazer quando está de férias. E não há dinheiro que pague, realmente.
São coisinhas prosaicas, não são de difícil realização, não é preciso ter um grande dinheiro para tal e nem necessita de que o cidadão vá para lugares distantes e abarrotados de gente. Ser dono do próprio tempo é, sem dúvida, um luxo.
Hoje eu naturalmente me dei três presentinhos desses.
O primeiro deles foi ficar de prosa com uma amiga querida, atirada numa poltrona, e tomando um chazinho durante três horas ininterruptas. O segundo foi, no meio da tarde, sentar em um café para "olhar o movimento". Ah, o passatempo ficou bem melhor sem relógio e com uma xícara de café, é claro. E, por fim, voltar para casa dos meus pais trazendo um agradinho para todos. Sério, isso pode ser banal para alguém, mas adoro agradar quem eu curto.
Aí é que vem a questão: Por que a gente tem que esperar o ano inteiro para ter tempo de se agradar? Tenho certeza de que, se as pessoas tivessem um tempinho para qualquer dessas atitudes que realmente valem a pena, seriam 1000% mais produtivas. Mas não. Preferem todo mundo acabado, estressado, no limite.
Me alegra saber que tenho alguns vários dias de nada-pra-fazer-sem-culpa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso, sim é praticar o tal do nadismo, mas de forma produtiva: pra gente mesma! Adorei saber que tu estás ociosamente feliz.
Aproveita e me convida pra fazer nada qualquer hora dessas.
Beijo