quinta-feira, 31 de julho de 2008

Primeiro a parte boa

Como estou com uma "raivinha", como diz a Lú Bemfica, de algumas coisas e pessoas, para não ficar um post cheio de ódios (passageiros e duradouros), resolvi escrever sobre algo que me chamou atenção na noite de ontem. A seguir, o post de ódios.

Como minha geladeira estava numa "fartura", fartando absolutamente tudo, resolvi ir ao súper. Pra mim, isso não é um sacrifício, ao contrário, curto horrores, descubro coisinhas e coloco em prática todas as dicas que recebo de economistas domésticos sempre que faço matérias sobre o tema (uma boa é: o produto que está na altura dos seus olhos é sempre o mais caro! faça um esforcinho, se abaixe um tanto, até o chão, até o chão, tipo dançarino de funk, que você vai achar os precinhos camaradas). Mas a absoluta falta de tempo me fez comer mais porcarias que o habitual, recorrer à casa dos meus pais e também pedir comida por telefone.

Percorrendo os corredores ali pelas 19h, vê-se de um tudo. Sério, se alguém da antropologia ainda não pensou nisso, eu me habilito! Carrinhos de supermercado rendem boas pesquisas antropológicas! Sobre o comportamento, o gosto, as manias e as loucuras das pessoas.

Na fila dos frios, achei um tiozinho. Cabeça branca, mas muito bem disposto. No carrinho, baguetes, espinafre, um corte de carne, um vinho chileno, queijo e bombons. Certo que ela ia fazer um agrado para a sua querida!
Adoro cuidar as pessoas no corredor dos chocolates, balas e afins. Todos olham como crianças mas, na hora de passar a mão em alguma coisa e colocar no cesto, a culpa pesa e elas jogam as guloseimas como se atirassem uma droga, algo a ser escondido.
Na fila do caixa, mais um bico em um cestinho. O meu: que ódio essa coisa de solteiro. Tudo sobra, tudo estraga. Alô, alô, indústria de comes e bebes! Há um público e tanto para ser atendido (e bem atendido!).
Eis que tinha pão, frios, uma caixa de leite, uma pêra (uma mesmo! pq estraga tri rápido), mamão e minhas bolachas marias. O chocolate ficou pra próxima.

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