quarta-feira, 30 de julho de 2008

Voltando às antigas

Eu sempre fui usuária do Trensurb. E tenho histórias incríveis, engraçadíssimas e, inclusive, já fiz uma matéria sobre alguns personagens conhecidos do povo que tem o "Surb" como meio de transporte até a Capital.
Eu gosto do trem. Acho rápido, limpo, mais amplo que os ônibus e até desenvolvi, em anos de uso, táticas sobre como conseguir um lugar pra sentar, onde as portas abrem, e (pasmem!) já tive até mesmo um casinho no trem. Durou da Estação Mercado até a Esteio. Mas foi daquelas coisas rápidas e surpreendentes que a gente encara e depois fica dando risada de si, pela coragem.
Mas voltemos à história de hoje (não se animem com minhas aventuras amorosas! risos). Como estava "na região", precisei voltar aos velhos tempos e pegar o trem. É bom porque na hora do rush tem a cada 4 minutos, tempo de correr pela passarela e se colocar num bom lugar, em condições de disputar um cantinho.
Eis que, sem qualquer informação, deu uma pane e nenhum trem passou. A plataforma entupida de gente ligando para seus chefes (inclusive eu) e reclamando da falta daqueles vagões enfileirados. Desci, peguei minha passagem de volta e encarei um busão. O que me rendeu um atraso de 40 minutos no trabalho e um gasto de R$ 11,70 (por causa do táxi e do ônibus).
Aí, eu lembrei das greves que já enfrentei (sério, os ônibus não têm capacidade para levar a massa de gente que usa o trem), de uma briga de duas usuárias por causa de uma janela aberta (deu soco e tudo!) e das minhas tantas viagens até a faculdade, até o trabalho, o cinema, os encontros na Estação Esteio para ir à Expointer, enfim.
Mesmo com o transtorno de manhã cedo, não fiquei de cara. Foi legal voltar às antigas.

Nenhum comentário: